Grupo está de plantão em função das chuvas fortes no Rio de Janeiro.
A mobilização para a troca de informações vista recentemente em espaços da internet como o Twitter ocorre também pelas ondas de rádio. Em casos de desastres como o que atinge o Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira (5) e o deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói, radioamadores transformam as frequências utilizadas diariamente para bate-papo em canais de alerta para ajudar quem precisa.
Na noite desta quarta-feira (7), cerca de dez radioamadores estiveram em Niterói ajudando na comunicação com os órgãos de resgate depois do deslizamento. A rede também trabalhou no contato com os hospitais do Grande Rio.
O radioamadorismo é praticado no Brasil e no mundo desde os primeiros anos do século XX, com vocação para atuar como um serviço de utilidade pública. Em 2001, foi criada no país a Rede Nacional de Emergência de Radioamadores (Rener), subordinada ao Ministério da Integração Nacional e à Secretaria Nacional de Defesa Civil. Formada por radioamadores voluntários, a rede pode ser convocada para ajudar o poder público como um canal de comunicação em situações de emergência ou calamidade pública.
“Neste caso [as chuvas fortes que já provocaram a morte de mais de cem pessoas no estado do Rio], não houve convocação do estado nem do município, porque o trabalho da Rener é suprir a comunicação, na falta das redes essenciais como telefone e internet”, explica Vitor Vidal, coordenador da rede para o estado do Rio de Janeiro, em entrevista ao G1.
Na noite desta quarta-feira (7), cerca de dez radioamadores estiveram em Niterói ajudando na comunicação com os órgãos de resgate depois do deslizamento. A rede também trabalhou no contato com os hospitais do Grande Rio.
O radioamadorismo é praticado no Brasil e no mundo desde os primeiros anos do século XX, com vocação para atuar como um serviço de utilidade pública. Em 2001, foi criada no país a Rede Nacional de Emergência de Radioamadores (Rener), subordinada ao Ministério da Integração Nacional e à Secretaria Nacional de Defesa Civil. Formada por radioamadores voluntários, a rede pode ser convocada para ajudar o poder público como um canal de comunicação em situações de emergência ou calamidade pública.
“Neste caso [as chuvas fortes que já provocaram a morte de mais de cem pessoas no estado do Rio], não houve convocação do estado nem do município, porque o trabalho da Rener é suprir a comunicação, na falta das redes essenciais como telefone e internet”, explica Vitor Vidal, coordenador da rede para o estado do Rio de Janeiro, em entrevista ao G1.
Mesmo sem o chamado oficial, um grupo de radioamadores do Rio está de plantão na frequência da repetidora do Sumaré (146.950Mhz), aguardando informações de outros radioamadores para comunicar qualquer problema à Defesa Civil.
“Se um radioamador passa em um lugar com sua estação móvel e vê alguma ocorrência, ele entra naquela frequência e comunica essa rede. A rede, então, entra em contato com a Defesa Civil”, exemplifica o eletricista de 32 anos.
De plantão desde a noite desta terça-feira (6), cerca de 10 radioamadores aguardam chamados de outros 120 voluntários da Rener ou de qualquer um dos cerca de 5 mil radioamadores do Rio. “Sempre tem alguém ligado. Se não tiver nenhum chamado de emergência, a frequência é usada normalmente, para o bate-papo, a conversa eventual”, diz Vidal.Até a tarde desta quarta-feira (7), a ocorrência mais significativa tinha sido um alerta à Defesa Civil do Rio sobre uma piscina poderia cair em uma área de risco na zona norte, depois do contato de um radioamador que mora na região. Com o deslizamento da noite em Niterói, o trabalho da rede foi reforçado.
Assim como Vidal, o técnico em informática Marcelo Esteves Freire, de 45 anos, reserva parte de seu tempo às conversas via rádio. Nesta quarta-feira, ele levou sua estação móvel – seu Passat azul equipado com aparelho de rádio e uma superantena – para o Aterro do Flamengo, atrás de informações sobre as consequências da chuva.
“Vou todos os dias para o aterro, de onde me comunico com as pessoas. Nesses dias de chuva, o pessoal está falando menos, para dar espaço a qualquer informação importante que possa ser passada para os outros”, relata Freire.
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